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quinta-feira, 31 de março de 2011

Como vencer a contenda (How to win the contest)

Tema – Como vencer a contenda.

Texto – Gênesis, 13.
INTRODUÇÃO
1. Nossa convivência com os outros está constantemente sob o risco de desavenças e conflitos. Em muitos casos desejamos a todo custo que a nossa vontade prevaleça. Quando isso acontece “resolvemos” nossos problemas por meio de contendas.

2. Em qualquer lugar que haja duas pessoas sempre vai haver ideias opostas. Na família, no trabalho, na igreja, etc. Isso é positivo quando usamos os pensamentos opostos para amadurecer nossas ideias e comportamentos. 
a. Os conflitos são positivos quando nos revelam os problemas que não enxergamos em nossas ideias e atitudes. Por outro lado é problemático quando não refletimos sobre as nossas posições à luz da vontade de Deus.

3. A convivência entre os pastores de gado de Abrão e Ló estava em crise (v. 7). Não sabemos qual foi o motivo que ocasionou tal contenda. Todavia, a coisa ficou insuportável chegando a ameaçar o relacionamento familiar entre Abrão e seu sobrinho, Ló (v.8). Era preciso solucionar o problema que aparecera entre eles.

4. Precisamos aprender a remediar as contendas antes que elas se agravem. A decisão de Abrão foi separa-se de Ló. Não podemos fazer vista grossa às causas de possíveis desavenças. É preciso que tenhamos sabedoria para discernir o início da contenda entre nós. Peçamos a Deus uma visão que nos faça enxergar as consequências das atitudes que tomamos, bem como as daqueles com quem convivemos.
a. Por exemplo: O modo unilateral como temos agido na educação dos nossos filhos pode ser um causador de problemas com o nosso cônjuge, a amizade que escolhemos podem ocasionar contendas familiares, etc.

5. A contenda só pode ser evitada se estivermos prontos a ceder diante dos outros. A Palavra de Deus nos fala que Abrão e Ló possuíam muitos recursos, sendo a terra onde habitavam pequena para suas posses (v. 6). A melhor alternativa para o problema era a separação. Para que isso acontecesse bem Abrão cedeu a sua vontade, permitindo que seu sobrinho escolhesse o caminho que desejasse (v. 9).
a. Abrão não impôs a sua decisão. Ló poderia escolher a direção que lhe agradasse. Precisamos estar prontos a ceder a nossa vontade ao outro a fim de preservar a integridade dos nossos relacionamentos.

6. Embora seja custoso para o nosso ego, quando cedemos podemos descansar sob a bênção do Senhor. Ló escolhera às campinas do Jordão (v. 11). Suas tendas foram estendidas até Sodoma – terra que habitavam homens maus (v.13). Enquanto, Abrão ficou em Canaã e recebeu a bênção do Senhor (v.12).
a. A humildade de Abrão serviu para que Deus estabelecesse a sua benção sobre a descendência dele em Canaã (vv. 16,17). Deus ampara os humildes (Salmos, 147:6).

7. É uma grande bênção ter um espírito humilde. Podemos nos alegrar no Deus que nos exalta, pois nos assemelhamos a seu Filho. Jesus cedeu a sua vida para que tivéssemos paz com Deus. O Senhor nos exalta todas as vezes que cedemos em favor dos nossos relacionamentos.
a. A humildade de espírito deve ser alcançada pelo poder do Espírito Santo em nós. É ele quem pode pôr por terra o nosso orgulho natural. Quando nos sentimos fracos diante do nosso ego, Deus nos fortalece pelo seu Espírito (cf. 2 Coríntios, 12:9).

8. Infelizmente, temos visto muitos que estão engessados em seu orgulho. O velho homem parece ter dominado por completo o seu espírito. Eles não dão lugar à humildade. Alegam que possuem um orgulho a zelar. E o pior, se dizem imitadores de Cristo.
a. Lutemos contra o orgulho. Deus nos chamou para testemunhar de Cristo em humildade. Diante dos conflitos cedamos em amor e seremos abençoados como foi Abrão.

CONCLUSÃO

Precisamos conservar os nossos relacionamentos. Para isso, é preciso que tenhamos sabedoria de Deus para detectar e remediar as causas dos problemas antes que aconteçam. Portanto, tenhamos um espírito humilde que saiba ceder em favor da nossa convivência como os nossos semelhantes.

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