Libertinagem travestida
Por Leonardo Félix
Às vezes ouço de algumas pessoas mais velhas afirmações acerca do tempo em que vivemos. Entre muitas, a frase mais comum é: “os tempos não são os mesmos”. E com razão, pois a vida é um fluxo mutável. Para quem viveu a trinta, quarenta anos, muitas coisas mudaram em pouco tempo.
Por exemplo, quem era da época em que se esperavam semanas para tomar conhecimento das notícias, os meios de comunicação causaram um grande choque.
Os choques não ficaram apenas na evolução tecnológica. Na mesma proporção os valores morais estão se degenerando. Do Éden, passando pela Woodstock, com o “paz e amor”, aos dias atuais com o “sexo seguro”, a nossa geração estar a descer o abismo da promiscuidade. Para quem namorava vendo os pais assistirem tevê, os dias atuais são fatalmente o “fim do mundo”.
A liberdade dos nossos dias precisa ser questionada. Não podemos confundi-la com libertinagem. Liberdade que nos tira dos excessos e nos lança nas algemas da promiscuidade não é liberdade.
Nesse carnaval o número de DST’s tende a aumentar - sem contar o número de divórcios e mortes – e numa medida paradoxal vemos as políticas públicas que incentivam a promiscuidade sexual em nome da liberdade, ao mesmo tempo em que tentam reprimi-la com números alarmantes. Pura tolice.
Deus nos dê sabedoria.
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