Procuradoria pede exclusão da frase “Deus seja louvado” das cédulas de reais e causa reações de pastores evangélicos.
A Justiça Federal recebeu um pedido para que a expressão “Deus seja
louvado” seja excluída das cédulas de reais. O pedido foi feito pela
Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) em São Paulo que,
em caráter liminar, pede que seja concedido à União o prazo de 120 dias
para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase.
Como argumento principal da ação, a procuradoria argumenta que o
Estado brasileiro é laico e, por isso, deve estar completamente
desvinculado de qualquer manifestação religiosa. O pedido usa também o
argumento de que a frase fere princípios como o da igualdade e o da não
exclusão das minorias, ao ressaltar que a frase “Deus seja louvado”
privilegiaria uma religião em detrimento das outras.
- O Estado brasileiro é laico e, portanto, deve estar completamente
desvinculado de qualquer manifestação religiosa – cita a procuradoria,
como um dos principais argumentos da ação, que pede ainda que a Justiça
Federal que estipule multa diária de R$ 1,00 caso a União não cumpra a
decisão.
Segundo informações do G1, o procurador regional dos Direitos do
Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, apesar de reconhecer que a maioria da
população segue religiões de origem cristã (católicos e evangélicos),
se fundamenta no argumento de que o país é um Estado laico para
justificar o pedido.
- Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: “Alá seja
louvado”, “Buda seja louvado”, “Salve Oxóssi”, “Salve Lord Ganesha”,
“Deus Não existe” – argumenta o procurador.
A ação causou reações entre líderes evangélicos, como o pastor e
Deputado Federal Marco Feliciano, que afirmou que Dias é um ativista,
lembrando processo movido pelo procurador contra o pastor Silas
Malafaia.
- E só para lembrar, este Promotor foi o Mesmo q processou o Pr
Malafaia acusando-o de homofóbico. É um Ativista. – declarou Feliciano
pelo Twitter.
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