Virou assunto nacional. Site UOL da mais detalhes do afastamento do prefeito de Felipe Guerra Braz Costa
O prefeito do
município de Felipe Guerra (323 km de Natal), Braz Costa Neto (PMDB); o
vice, Francisco Canindé de Menezes (PSC); além de vereadores e
servidores da prefeitura foram afastados de suas funções públicas nesta
quarta-feira (7). A cidade está, por enquanto, sem prefeito.
A determinação de
afastamento, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, foi
cumprida como parte da operação Ave de Rapina, desencadeada no município
nesta quarta-feira pelo Ministério Público Estadual, com o reforço da
Policia Militar e Civil.
Além do prefeito e
do vice, a secretária de Finanças, Regina Coeli Costa e Silva; a
servidora pública Sonia Maria da Silveira; e os vereadores Francisco
Flávio Gurgel (PDT) e Pedro Alves Cabral Neto (PMDB) são investigados
criminalmente por conta de um esquema de desvios de recursos públicos no
município. Todos foram afastados de seus cargos.
Pela decisão,
todas essas pessoas, assim como João Gualberto de Brito Neto e Francisco
Fagner Morais da Silva – também ligados à Prefeitura de Felipe Guerra
estão proibidas de frequentar qualquer prédio da administração
municipal.
A Justiça também
determinou o sequestro dos bens do prefeito Braz Costa Neto e de João
Gualberto de Brito Neto. A operação desta manhã contou com o cumprimento
de mandatos de buscas e apreensões, autorizadas pelo Tribunal de
Justiça do RN.
Os mandatos foram
cumpridos na sede da Prefeitura de Felipe Guerra, nas residências do
prefeito Braz Costa Neto e de sua esposa Regina Coeli Costa e Silva; do
ex-tesoureiro do município, Francisco Fagner Morais da Silva e da
servidora pública municipal Sônia Maria da Silveira Barra.
Quebra de sigilo
O Ministério
Público informou que, por enquanto, não é possível informar o valor dos
desvios, nem há quanto tempo o grupo é investigado porque as informações
do processo estão em segredo de Justiça. Porém, segundo a assessoria do
órgão, o MP já solicitou ao Tribunal de Justiça a quebra do sigilo do
processo, o que ainda não foi analisado.
Segundo órgão, a
promotora Patrícia Martins, que coordenou a ação por meio do Gaeco
(Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), informou que
ninguém foi preso e que todos os mandatos no município já foram
cumpridos.
Na semana
anterior, dia 31 de outubro, foi a vez da então prefeita de Natal,
Micarla de Souza (PV), receber determinação do Tribunal de Justiça para
deixar suas funções publicas. Micarla é suspeita de estar envolvida em
um esquema de fraudes na saúde publica de Natal.
FONTE; FELIPE GUERRA INFO.
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