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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Podemos ter amigos não cristãos?


               Esse tipo de generalização feita pelo Malafaia pode trazer sérias implicações (Leia o texto abaixo e volte até aqui). Acredito que cada amizade deve ser pesada individualmente. Dizer que todos os que não são cristãos não podem ser nossos amigos é um problema.

Apresento algumas razões:

1. Se temos entes de nossa família que não são cristãos. Não podemos ser amigos deles? Temos que conviver com eles de todo jeito.

2. Há muita gente que não professa a fé em Jesus, porém têm padrões de comportamento exemplar. Dignos de serem imitados.

3. Ser "Luz do mundo", como Jesus afirma que somos, requer envolvimento com as trevas (mundo) para influenciá-la (Mt. 5:14).

4. Judas foi chamado de amigo, mesmo sendo ele traidor (e incrédulo) (cf. Mt. 26:49,50).

5. Ter como amigo pessoas que frequenta igreja não garante que teremos bons amigo. O escarnecedores participam dela (v. Sl 1:1). Os que escarnessem a Deus, ouvem falar de Deus.

Por isso prefiro avaliar cada caso.

Esta semana, o Pastor Silas Malafaia, famoso por abertamente se pronunciar em público acerca dos assuntos que comprometem os princípios cristãos, surpreendeu mais uma vez com novas declarações. Desta vez, Malafaia aconselhou os cristãos a não terem amizade profunda com incrédulos.

Pastor Silas Malafaia responde ao ativista gay Marcio Retamero, que disse que estaria "disposto a pegar em armas se preciso for" em um discurso contra os evangélicos, no IX seminário LGBT, no Congresso Nacional, em Brasília.

Em seu blog, o pastor abordou o tema começando pelo conhecido ditado popular: “diga-me com quem andas, e te direi quem és”.

Segundo Malafaia, para se começar uma amizade ou escolher alguém é necessário observar alguns pontos.

“Procure observar como ela se comporta sozinha e em grupo, como ela fala, do que gosta, como age quando está sob pressão. Mesmo que se diga cristã, avalie se ela observa ou não a Palavra de Deus, se tem temor a Ele”.

Malafaia, pastor e psicólogo clínico, explica que os cristãos trabalham, estudam e convivem com pessoas que não professam a mesma fé, mas devem conviver com elas dando testemunho de Jesus.

“Todavia, conviver é uma coisa; estabelecer uma amizade profunda, outra, porque amizade implica comunhão de ideias e práticas”, alerta ele.

“O ser humano é um ser social. Seu comportamento é influenciado por aquilo que ele vê, ouve, admira. As pessoas com quem andamos, conversamos e a quem abrimos nosso coração exercem uma forte influência sobre nós. Se não tiverem compromisso com Deus, vão falar de coisas vãs ou más; coisas que ofendem a santidade do Senhor e que, com o tempo, corromperão os costumes cristãos que adquirimos em nossa convivência com nossa família e/ou a Igreja.”

Segundo ele, se o cristão estiver sempre exposto aos valores mundanos isso refletirá em sua fé, e consequentemente poderá adquirir os mesmos hábitos e logo se estenderá à vestimenta, assuntos, músicas e mesmos pontos de vista.

Ele alerta que quando isso acontece o cristão perdeu seu referencial, e tudo por causa de amizades incorretas.

“Normalmente, quando chega a esse ponto, significa que o cristão já perdeu a sensibilidade quanto aos malefícios que aquela influência mundana pode representar em sua vida; já se submete tranquilamente ao aconselhamento daqueles que não têm qualquer comunhão com Deus, em vez de ouvir a orientação do Espírito Santo.”

Silas Malafaia exorte que o cristão não tenha amizade íntima, profunda, com os incrédulos, para não ter sua comunhão com Deus rompida. “O contato com eles deve restringir- se à convivência social, profissional, e com o intuito de apontar a salvação em Cristo Jesus”.

Fonte: Christianpost.

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