Podemos ter amigos não cristãos?
Esse tipo de generalização feita pelo Malafaia pode trazer sérias implicações (Leia o texto abaixo e volte até aqui).
Acredito que cada amizade deve ser pesada individualmente. Dizer que
todos os que não são cristãos não podem ser nossos amigos é um problema.
Apresento algumas razões:
1. Se temos entes de nossa família que não são cristãos. Não podemos ser
amigos deles? Temos que conviver com eles de todo jeito.
2. Há muita gente que não professa a fé em Jesus, porém têm padrões de comportamento exemplar. Dignos de serem imitados.
3. Ser "Luz do mundo", como Jesus afirma que somos, requer envolvimento com as trevas (mundo) para influenciá-la (Mt. 5:14).
4. Judas foi chamado de amigo, mesmo sendo ele traidor (e incrédulo) (cf. Mt. 26:49,50).
5. Ter como amigo pessoas que frequenta igreja não garante que teremos
bons amigo. O escarnecedores participam dela (v. Sl 1:1). Os que
escarnessem a Deus, ouvem falar de Deus.
Por isso prefiro avaliar cada caso.
Esta semana, o Pastor Silas Malafaia, famoso
por abertamente se pronunciar em público acerca dos assuntos que
comprometem os princípios cristãos, surpreendeu mais uma vez com novas
declarações. Desta vez, Malafaia aconselhou os cristãos a não terem
amizade profunda com incrédulos.
Pastor Silas Malafaia responde ao ativista gay
Marcio Retamero, que disse que estaria "disposto a pegar em armas se
preciso for" em um discurso contra os evangélicos, no IX seminário LGBT,
no Congresso Nacional, em Brasília.
Em seu blog, o pastor abordou o tema começando pelo conhecido ditado popular: “diga-me com quem andas, e te direi quem és”.
Segundo Malafaia, para se começar uma amizade ou escolher alguém é necessário observar alguns pontos.
“Procure observar como ela se comporta sozinha
e em grupo, como ela fala, do que gosta, como age quando está sob
pressão. Mesmo que se diga cristã, avalie se ela observa ou não a
Palavra de Deus, se tem temor a Ele”.
Malafaia, pastor e psicólogo clínico, explica
que os cristãos trabalham, estudam e convivem com pessoas que não
professam a mesma fé, mas devem conviver com elas dando testemunho de
Jesus.
“Todavia, conviver é uma coisa; estabelecer
uma amizade profunda, outra, porque amizade implica comunhão de ideias e
práticas”, alerta ele.
“O ser humano é um ser social. Seu
comportamento é influenciado por aquilo que ele vê, ouve, admira. As
pessoas com quem andamos, conversamos e a quem abrimos nosso coração
exercem uma forte influência sobre nós. Se não tiverem compromisso com
Deus, vão falar de coisas vãs ou más; coisas que ofendem a santidade do
Senhor e que, com o tempo, corromperão os costumes cristãos que
adquirimos em nossa convivência com nossa família e/ou a Igreja.”
Segundo ele, se o cristão estiver sempre
exposto aos valores mundanos isso refletirá em sua fé, e
consequentemente poderá adquirir os mesmos hábitos e logo se estenderá à
vestimenta, assuntos, músicas e mesmos pontos de vista.
Ele alerta que quando isso acontece o cristão perdeu seu referencial, e tudo por causa de amizades incorretas.
“Normalmente, quando chega a esse ponto,
significa que o cristão já perdeu a sensibilidade quanto aos malefícios
que aquela influência mundana pode representar em sua vida; já se
submete tranquilamente ao aconselhamento daqueles que não têm qualquer
comunhão com Deus, em vez de ouvir a orientação do Espírito Santo.”
Silas Malafaia exorte que o cristão não tenha
amizade íntima, profunda, com os incrédulos, para não ter sua comunhão
com Deus rompida. “O contato com eles deve restringir- se à convivência
social, profissional, e com o intuito de apontar a salvação em Cristo
Jesus”.
Fonte: Christianpost.
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