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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Homer Simpson é um católico

 Homer Simpson é um católico


Várias vezes já ouvi comentários de que o desenho animado “Os Simpsons” não é para criança. Concordo! Os temas abordados por eles são adultos, como tudo o demais, inclusive as sacanagens. Para eles os limites da moral não existem. Tanto faz roubar, matar, adulterar, desde que a vida seja vivida. Sem os ditames da consciência, da religião e da sociedade tudo pode acontecer.

Por trás daquelas imagens coloridas típicas dos desenhos animados estão mentes que estimulam a “libertação" da sociedade ocidental. Uma libertação que resulta no tudo pode, basta querer. Dos desenhos ingênuos os Simpsons só herdaram as cores. O restante é um convite refletir sobre a desconstrução dos valores morais que norteiam a sociedade.


Esses dias o jornal do Vaticano “L’Osservatore Romano”, publicou que o seriado animado dos Simpsons explorava assuntos como família, educação, comunidade e religião. O jornal ouviu um padre jesuíta chamado Francesco Occhetta que deu a sua opinião acerca de um episódio que foi ao ar em 2005, chamado “O pai, o filho, e a Estrela Santa convidada”, no qual Bart se converte ao catolicismo. Diante da análise feita pelo Padre, a conclusão foi: “Homer Simpson é um católico”.

Com essa conclusão pode-se ter um ideia da imagem dos crentes católicos na mente de muitos Padres. A verdade é que existem muitos Homers no catolicismo, especialmente em nosso país. Aqui no Brasil ser católico é uma questão de tradição. Basta que a família tenha um antecedente católico e logo se estar convertidos à fé, sem nenhum comprometimento maior. Daí muitos professarem ser católicos, e viverem uma vida devassa, escravizadas por todo tipo de pecado.

Não é diferente do que tem acontecido em muitas igrejas evangélicas. Nos grandes centros temos visto um crescimento alarmante de evangélicos nominais que só refletem acerca da sua condição diante de Deus quando precisam dele. São as “Sanguessugas [...] dá, dá” (Provérbios, 30:15). Basta que os problemas se resolvam e logo cessam também a sua espiritualidade.

Cuidemos para que não nos tornemos “Homerianos”. O chamado de Deus exige de nós mais do que uma freqüência nos cultos, ele requer uma vida de temor, que ilumine as trevas de um mundo entenebrecido pelo pecado.

Para saber mais acesse:
Homer Simpson é um "verdadeiro católico", diz "L'Osservatore Romano"
fonte; Critica Sagrada.

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