Daniel Rocha, ator que faz “Roni” em Avenida Brasil revela ser evangélico, mas diz que faria beijo gay
O
ator Daniel Rocha, que interpreta o personagem Roni na novela Avenida
Brasil, da TV Globo, concedeu entrevista em que revelou sua origem
evangélica e atividades praticadas antes da oportunidade na televisão.
Filho de pastor e ainda membro da
Assembleia de Deus, o ator afirmou que o envolvimento com as artes vem
da infância: “Fui criado na igreja, meu pai sempre gostou de que eu e
meu irmão (Thiago, de 24 anos) fizéssemos atividades culturais. Eu tinha
5 anos, doido para ir ao McDonald’s, e era levado para a Sala São Paulo
para assistir a concertos. Vi alguém tocando violino e gostei. Meu
irmão toca sax. Creio numa coisa, tenho fé nisso, mas não misturo com a
profissão . Tenho cabeça aberta. O que tiver que fazer, eu faço”,
ressaltou o ator na entrevista concedida ao site do jornal O Globo.
Seu personagem na novela é um rapaz
casado, mas que deixa dúvidas sobre sua sexualidade. Daniel afirma que
não sabe o que o autor pretende para o papel, mas mesmo sendo
evangélico, diz que não se recusaria a protagonizar uma cena de beijo
gay: “Eu não sei o que o João Emanuel pretende fazer. Mas, para mim,
como ator, é bem mais interessante que Roni fique com Leandro. E se
rolar o beijo gay, faço, por que não? Sem problemas. Sou ator”, pontua.
Daniel Rocha afirma que prefere
trabalhar assim, sem saber todos os detalhes sobre o personagem, para
emprestar mais humanidade ao papel: “Acho interessante o ator trabalhar
assim, sem saber se é ou não é. Porque o ser humano não é uma coisa só.
Você nunca é aquilo, é muito mais. Dostoiévski puro”, afirmou,
mencionando o escritor romancista russo.
Antes de atuar na televisão, o ator
paulistano praticou teatro por quatro anos no Centro de Pesquisa Teatral
(CPT), sob o comando de Antunes Filho, diretor conhecido no meio. Uma
semana antes de ser convidado para a novela, abandonou o teatro por um
desentendimento com o diretor. Daniel revela que a carreira de artista é
difícil: “Ser artista no Brasil é quase impossível. Você estuda, estuda
e vai fazer o teste com gente sem preparo, porque hoje qualquer um tem o
registro para atuar. Qualquer pessoa é ator, poucos são artistas. E
você começa a se revoltar. No Brasil não tem uma boa escola técnica de
formação como há na Inglaterra. O brasileiro é bom ator porque se joga.
Eu me acho um canastra (risos). Mas tenho ouvido muitos bons conselhos
do Otávio e do Thiago. Tento não comprometer”, revelou.
O ator revelou ainda que não se parece
com o personagem que interpreta: “Não sou certinho como o Roni, sou
bagunceiro e desorganizado. Mas não bebo e não fumo”.
***
Viram o que o inchaço gospel tem feito
com o estereótipo de “evangélico”? – “Mas é só uma profissão”!, dizem os
liberais! Penso que a questão em si não é a profissão, mas
“prostituição” de uma profissão quando enquanto canal direto de
cosmovisão anti-reino! Sinceramente, diante da possibilidade que o nobre
ator se dispôs, não vejo possibilidade nenhuma de 1Co 10:31 estar
interligado ao ofício (como defendia-se no tempo da Reforma).
Fonte: Gospel Mais.
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