Por Leonardo Félix
Acredito que todos nós um dia ouvimos falar sobre batalha espiritual – se não, leia Efésios 6:10-18. Os adversários dessa batalha são o Diabo e o espírito em santificação. Satanás tem como aliados a carne e as influências mundanas que nos pressionam a aceitar o mal. É ele quem sussurra em nosso espírito a fazer o mal. Em outras palavras, é o Diabo quem dita à mente do homem o que pode fazer para alimentar as suas intenções carnais que muitas vezes estão impregnadas naturalmente no ser.
Por isso, não temo dizer que não há uma investida contra a obra de Deus que não tenha os seus planos traçados pelo Diabo.
Numa perspectiva mundana parece desleal a forma como as investidas de Satanás tentam nos fazer parar. Em muitos casos temos que calar diante dos ataques maliciosos do Diabo. É nesse momento que a nossa vitória não se traduz numa queda de braços, mas numa resistência resoluta em permanecer fiel a Deus. A nossa luta não é contra carne. Pela oração fortalecemos o nosso espírito contra os ataques do inimigo (Efésios, 6:18). É no espírito que vencemos os ataques do adversário.
Muitas vezes o Diabo usa os nossos relacionamentos como um campo de batalha. É preciso que estejamos atentos a isso. Encontramos irmãos desatentos a esse fato. A consequência disso são palavras impensadas, planos maquiavélicos, e tudo o mais que Satanás pode usar para fazer parar a obra de Deus em nós. São nessas horas que mesuraremos o quanto temos dependido do Espírito Santo. Nossa língua treme, somos instigados a usar das mesmas armas do inimigo - é isso que ele quer para depois sorrir das nossas tolices.
Peço a Deus todos os dias que não me permita esquecer isso. Mas, algumas vezes parece que esse fato foge da mente.
O que os outros vão pensar? Será que não vão me achar um fraco? Perguntas como essa são lançadas no coração – e advinha por quem?
Satanás quer nos ludibriar em nosso próprio ego. É ele quem grita: “Não permita que as coisas sejam assim!”. É preciso que o espírito esteja pronto para entender que a nossa vitória não se analisa nos padrões de Satanás, mas nos padrões de Cristo. Lembre-se do que Pedro sugeriu a Jesus quando o Mestre revelara a seu sofrimento: “Senhor tem compaixão de ti mesmo” (Mateus, 16:22). Jesus não veio a esse mundo para pensar em si mesmo. Era o diabo quem pensava assim. Jesus respondeu: “Para trás de mim, Satanás! Tu me serves de pedra de tropeço” (Mateus, 16:23).
Ainda hoje é assim que Satanás age. Ele procura a todo custo obstruir a realização da vontade de Deus. Por isso, não podemos ficar desatentos aos seus ataques. É preciso que em tudo vigiemos como um bom vigia que conhece os estratagemas do inimigo. Assim, vigiaremos o nosso espírito diante das afrontas do Diabo.
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