O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou ao CQC, da Band, para se explicar sobre as declarações que fez na edição anterior do programa. Ele se explicou sobre as declarações contra negros e homossexuais, feitas no dia 28 de março, e acrescentou que aceitaria de bom grado os votos de homossexuais nas próximas eleições.
“Aí não tem problema nenhum”. Voto é muito bem vindo. É voto em macho”, disse o deputado, respondendo a pergunta do repórter Danilo Gentili sobre se aceitaria ser eleito por homossexuais.
No dia 28 de março, Bolsonaro participou do quadro “O povo quer saber”, em que responde a perguntas feitas pela população. Algumas das respostas trouxeram grande polêmica, especialmente a feita à cantora Preta Gil, em que disse que seu filho não namoraria uma negra porque não frequenta “um ambiente promíscuo”.
Ontem, Bolsonaro se explicou sobre o assunto. “A resposta não se encaixa na pergunta. Quero crer que não entendi a pergunta. Meu filho pode ficar com quem ele quiser, desde que não tenha o comportamento da Preta Gil”.
Nas demais respostas, o deputado confirmou as respostas dadas anteriormente. Disse que bateria no filho se o flagrasse fumando maconha, diz que seus filhos jamais seriam homossexuais porque “foram bem educados” e que é contra as cotas raciais. “Todos somos iguais perante a lei. Para mim, quem aceita vaga de cota assina embaixo que é incompetente”.
Em resposta às declarações e provocações do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) contra os homossexuais, o apresentador Marcelo Tas exibiu ontem uma foto de sua filha lésbica durante o programa "CQC - Custe o Que Custar", da TV Bandeirantes.
"(...) Eu gostaria de mostrar pro senhor, deputado Bolsonaro, uma foto, e que o senhor soubesse o seguinte: essa pessoa que está aqui comigo se chama Luiza, é minha filha, ela estuda Direito. Essa foto foi feita em Washington, onde ela vive hoje, ela ganhou uma bolsa pra ser bolsista da American University, é estagiária da OEA (Organização dos Estados Americanos), ela é gay e eu tenho muito orgulho de ser pai da Luiza. Tá certo deputado?", afirmou o apresentador.
Com tal declaração, Marcelo Tas rebate uma das pérolas mais preconceituosas já ditas pelo deputado Jair Bolsonaro. "Qual pai tem orgulho de um filho gay, de um filho lésbica?", questionou.
O programa "CQC" mostrou ainda a reportagem sem edição na qual o deputado critica a possibilidade de seu filho namorar uma negra. Em sua defesa, Jair Bolsonaro afirmou que confundiu a palavra "negra" com "homossexual".
"A justificativa dele [Jair Bolsonaro] é de ter se enganado, ao invés de negra ele teria ouvido homossexual, que são palavras muito similares: negro e homossexual", ironizou Rafinha Bastos. "O grande problema é o seguinte, infelizmente tendo feito essa colocação sobre a sexualidade não é crime. A homofobia ainda não leva esse cara para a cadeia, o racismo sim, então ele encontrou uma brecha legal", completou.
Por fim, Marcelo Tas voltou a ressaltar a importância de se respeitar as diferenças. "Conviver com as pessoas, amor, respeito não depende de orientação sexual nem de raça", declarou.
“Aí não tem problema nenhum”. Voto é muito bem vindo. É voto em macho”, disse o deputado, respondendo a pergunta do repórter Danilo Gentili sobre se aceitaria ser eleito por homossexuais.
No dia 28 de março, Bolsonaro participou do quadro “O povo quer saber”, em que responde a perguntas feitas pela população. Algumas das respostas trouxeram grande polêmica, especialmente a feita à cantora Preta Gil, em que disse que seu filho não namoraria uma negra porque não frequenta “um ambiente promíscuo”.
Ontem, Bolsonaro se explicou sobre o assunto. “A resposta não se encaixa na pergunta. Quero crer que não entendi a pergunta. Meu filho pode ficar com quem ele quiser, desde que não tenha o comportamento da Preta Gil”.
Nas demais respostas, o deputado confirmou as respostas dadas anteriormente. Disse que bateria no filho se o flagrasse fumando maconha, diz que seus filhos jamais seriam homossexuais porque “foram bem educados” e que é contra as cotas raciais. “Todos somos iguais perante a lei. Para mim, quem aceita vaga de cota assina embaixo que é incompetente”.
Em resposta às declarações e provocações do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) contra os homossexuais, o apresentador Marcelo Tas exibiu ontem uma foto de sua filha lésbica durante o programa "CQC - Custe o Que Custar", da TV Bandeirantes.
"(...) Eu gostaria de mostrar pro senhor, deputado Bolsonaro, uma foto, e que o senhor soubesse o seguinte: essa pessoa que está aqui comigo se chama Luiza, é minha filha, ela estuda Direito. Essa foto foi feita em Washington, onde ela vive hoje, ela ganhou uma bolsa pra ser bolsista da American University, é estagiária da OEA (Organização dos Estados Americanos), ela é gay e eu tenho muito orgulho de ser pai da Luiza. Tá certo deputado?", afirmou o apresentador.
Com tal declaração, Marcelo Tas rebate uma das pérolas mais preconceituosas já ditas pelo deputado Jair Bolsonaro. "Qual pai tem orgulho de um filho gay, de um filho lésbica?", questionou.
O programa "CQC" mostrou ainda a reportagem sem edição na qual o deputado critica a possibilidade de seu filho namorar uma negra. Em sua defesa, Jair Bolsonaro afirmou que confundiu a palavra "negra" com "homossexual".
"A justificativa dele [Jair Bolsonaro] é de ter se enganado, ao invés de negra ele teria ouvido homossexual, que são palavras muito similares: negro e homossexual", ironizou Rafinha Bastos. "O grande problema é o seguinte, infelizmente tendo feito essa colocação sobre a sexualidade não é crime. A homofobia ainda não leva esse cara para a cadeia, o racismo sim, então ele encontrou uma brecha legal", completou.
Por fim, Marcelo Tas voltou a ressaltar a importância de se respeitar as diferenças. "Conviver com as pessoas, amor, respeito não depende de orientação sexual nem de raça", declarou.
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